A casa colonial em ruínas, sem telhado e tomada pelo mato, mal dava sinal dos tempos em que foi sede de uma fazenda de café. Mas foi assim mal-ajambrada que conquistou um novo proprietário interessado em recuperá-la. A planta cresceu e adaptou-se ao jeito de viver atual, com uma suíte e cozinha integrada à sala. O objetivo maior do projeto, porém, foi restaurar a fachada, trazendo de volta os caixilhos quadriculados de antigamente, as telhas coloniais de barro (as peças que ficam visíveis são de demolição) e a pintura branca com detalhes azuis. Uma varanda com escada dupla, típica do final do século 19, foi encaixada na lateral que se volta para um jardim recém-criado.